Chegou o domingo e quase nada abre de domingo em Paris; a vida se muda toda para a Île de la Cité, que é mesmo uma ilhazinha no meio do rio Sena, e foi onde Paris nasceu. E olha, é um passeio que super tem o espírito de Paris: cheio de gente bebendo em mesas nas calçadas e artistas de rua fazendo seus shows.
A principal atração da Île de la Cité é a Catedral de Notre Dame, uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Sua construção começou no ano de 1163, tem idéia? O Brasil nem sonhava em ser descoberto naquela época!
Quando chegamos estava começando a uma missa – que coisa mais linda o som do órgão e do coral! O interior da igreja é cheio de vitrais e você dá a volta por dentro dela, passando por trás do altar principal, dá pra ver várias esculturas e um painel contando a historia da catedral.
Além de ser linda por fora e mais ainda por dentro, ainda é possível subir no alto de sua torre, ter uma vista incrível de Paris e ver os sinos que o Quasímodo tocava (não, pera… isso era no desenho!). E foi aí que eu quase morri pela segunda vez na viagem (a primeira foi aqui).
Para subir até o alto de Notre Dame, são 387 degraus. Mas não é qualquer degrau não! Eles são super altos e estreitos, além da escada em si, que é uma espiral dentro da torre ser super apertada, então o caminho é só de subida, pois como sempre, tem uma fila atrás. Adivinha quem quase morreu do coração de novo? Sério, cheguei no topo praticamente me arrastando e fiquei mais uns 10 minutos sentada tentando encontrar o ar. Ah, e ainda paguei por isso: a visita ao interior da igreja é gratuita, mas para subir na torre o ingresso custa €8. Mas valeu a pena, posso contar pra todo mundo que eu subi no topo de Notre Dame.
Do alto da torre se tem, na minha opinião, a vista mais bonita de Paris. Ainda vou falar sobre a Torre de Montparnasse também, mas de Notre Dame você vê melhor a arquitetura do centro da cidade com a Torre Eiffel de fundo… enfim, é lindo!
Depois do almoço demos uma esticadinha até a mini ilha vizinha, Île Saint-Louis, para tomar o sorvete da Maison Berthillon, o mais famoso da França. O sorvete é mesmo uma delícia, mas a fila pra comprar é enorme. Mas já que eu estava lá mesmo, decidimos provar.
Continuamos batendo perna por ali e passamos também pela Pont des Arts, que aquela altura, ainda tinha os cadeados. Claro que colocamos o nosso né? E como o nosso está bem no comecinho, ainda na calçada e não na ponte propriamente dita, gosto de pensar que ele não foi removido…
No final do dia esticamos o passeio até os Jardins de Luxemburgo, um parque super agradável, que é o maior de Paris. Lá fica o Palais Du Luxembourg, que é a sede do senado francês – e olha, os senadores trabalham com uma bela vista! Tem muito espaço para sentar e simplesmente observar paisagem (coisa que os franceses gostam muito de fazer).
Depois do jump tem mais fotos pra quem quiser ver, pq estava muito difícil escolher!
Nossa que lugar! que fotos lindas! Me impressiona a limpeza das ruas e praças, um dia ei de conhecer…
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Olha Cintia, essa parte de Paris até que é mais limpinha, mas no geral não achei uma cidade limpa não… já estive em outros lugares (como Londres ou Orlando) que eram bem melhores!