O Natural History Museum não estava no nosso roteiro inicial e acabou como uma grata surpresa. No último dia de viagem estávamos passeando pelo Hyde Park e quando acabou o que ver – ou pelo menos a energia para caminhar nele – fomos dar uma volta ali por perto (para ser sincera nem lembro onde estávamos indo), e acabamos topando com o Natural History Museum. Como os museus de Londres tem entrada gratuita e estávamos com um tempinho sobrando decidimos entrar para dar uma olhada.
O Natural History Museum fica na Cromwell Road, região de South Kensington (as estações mais próximas são a South Kensington e a Gloucester Road, da Circus, Piccadilly e District lines) e é uma das atrações mais visitadas de Londres – entre os museus, perde apenas para o British Museum e para a National Galery. O prédio onde o museu está instalado, conhecido como Waterford Building, foi inaugurado em 1881 e é impressionante – nem coube no enquadramento da foto! rs.
Assim como o prédio, o acervo também impressiona – são mais 70 milhões de espécimes que vão de micro-organismos a esqueletos de dinossauros e formam o maior e mais importante acervo de história natural do mundo – maior até que o do American Natural History Museum de Nova York. Toda essa coleção fica dividida em quatro zonas: a azul é sobre a diversidade da vida – nela ficam os dinossauros, a vermelha explora as mudanças em nosso planeta e como ele foi formado, a verde mostra o meio ambiente e a evolução, e por fim a laranja nos leva até o Wildlife Garden, que fica aberto entre abril e outubro, e ao Centro Darwin (é necessário reserva para o tour).
A área que mais chama atenção são onde ficam os esqueletos de dinossauros – um salão enorme lotado deles, que você percorre tanto pelo chão como por uma passarela suspensa pra chegar mais pertinho. No final desse circuito há dinossauros robôs que se mexem e fazem barulho para a alegria da criançada. E tem uma sala muito legal também com representações de diversos animais em tamanho real para comparação dos tamanhos – com baleia azul, mamute, elefante, etc… pena que é tudo gigantesco e não cabia na foto (meu marido não levou a GoPro! rs)
No andar de cima (subindo essa escada rolante que vai para o centro da Terra na foto abaixo), tem uma área muito legal de geologia também que merece a visita – explica como funcionam os vulcões e terremotos, de uma maneira bem interessante.
Uma coisa que chamou bastante nossa atenção na visita ao museu foi a quantidade de crianças no lugar – até mesmo crianças bem pequenas, acredito eu que na faixa dos 5 ou 6 anos, em passeios de escola. Isso mostra como o país valoriza a educação e a cultura, coisa que a gente não costuma ver por aqui, infelizmente. E achei o Natural History Museum de Londres um lugar ótimo mesmo para as crianças, pois tem muitas atrações interativas, muitas mesmo. Na área de geologia tinha até uma sala que simulava um supermercado durante um terremoto – sim, a sala chacoalhava!
Não consigo me lembrar onde a gente foi comer depois do museu, então provavelmente deve ter sido no Pret a Manger – já falei para vocês que é a minha rede de fast food preferida?
Meu amigo ficou maravilhado com os dinos! Acho que o espaço é menor que em NYC, mas ele é muito completo – a parte do terremoto é legal mesmo!
Também achei menor que NYC, mas é mais interativo, o que torna o passeio bem mais divertido!